970 resultados para Síndrome metabólica Teses


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Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da telmisartana (agonista PPAR-gama parcial), losartana (puro bloqueador do receptor AT1 da angiotensina II) e rosiglitazona (agonista PPAR-gama) em modelo experimental de síndrome metabólica. Os alvos do estudo foram a presso arterial, metabolismo de carboidratos, resistncia insulnica, inflamao, tecido adiposo e fgado. Camundongos C57BL/6 (a partir de 3 meses de idade) foram alimentados com dieta padro (SC, n = 10) ou dieta hiperlipdica rica em sal (HFHS, n = 40) por 12 semanas. Aps esse tempo, os animais do grupo HFHS foram subdivididos em 4 grupos (n = 10): HFHS (sem tratamento), ROSI (HFHS tratado com rosiglitazona), TELM (HFHS tratado com telmisartana) e LOS (HFHS tratado com losartana) por 5 semanas. O grupo HFHS apresentou um significante ganho de peso e aumento da presso arterial sistlica, hiperinsulinemia com resistncia insulnica, hiperleptinemia, hipertrofia de adipcitos bem como um quadro de esteatose heptica e nveis aumentados da citocina inflamatria interleucina-6 (IL-6). Os animais tratados com telmisartana chegou ao final do experimento com massa corporal similar ao grupo SC, com reverso do quadro de resistncia insulnica, com presso arterial normal, adipcitos de tamanho normal e sem apresentar esteatose heptica. Alm disso, o tratamento com telmisartana aumentou a expresso de PPARγ e adiponectina no tecido adiposo epididimal. A expresso da protena desacopladora-1 (UCP-1) no tecido adiposo branco (TAB) tambm foi aumentada. O tratamento com losartana diminuiu a presso arterial para valores normais, porm com menores efeitos nos parmetros metablicos dos animais. O presente modelo experimental de ganho de peso e hipertenso induzidos por dieta mimetiza a síndrome metabólica humana. Neste modelo, a telmisartana aumentou a expresso de UCP-1 no TAB, preveniu o ganho de peso e melhorou a sensibilidade insulina e a esteatose heptica dos camundongos C57BL/6, provavelmente devido ativao PPAR-gama.

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Neste trabalho, buscou-se avaliar se o uso do balo intragstrico (BI) durante um perodo de seis meses por pacientes obesos ou com sobrepeso e com síndrome metabólica (SM) traz melhora nos parmetros de funo pulmonar, distribuio da gordura corporal e SM. Trata-se de um estudo longitudinal e intervencionista com indivduos adultos que foram submetidos avaliao antropomtrica, da bioqumica srica, dos parmetros de funo pulmonar e do padro de distribuio da gordura corporal, antes da instalao do BI, durante o acompanhamento de seis meses e aps a sua retirada. Nos dados obtidos trs meses aps a colocao do BI, os pacientes apresentaram aumento da capacidade de difuso ao monxido de carbono com correlao positiva entre esta e o percentual total de gordura corporal (rs=0,39; p=0,05), o padro ginoide (rs=0,41; p=0,05) e o padro torcico (rs=0,42; p=0,01). Tambm foi observado que, aps trs meses da colocao do BI, houve reduo significativa do ndice de massa corprea (IMC) (p=0,0001) e da fora muscular inspiratria (p=0,009). Tambm houve aumento significativo da capacidade vital forada (CVF) (p=0,0001), da capacidade pulmonar total (CPT) (p=0,001) e do volume de reserva expiratrio (VRE) (p=0,0001). Ao fim do estudo, foi observada elevao estatisticamente significante da CPT (p=0,0001), capacidade residual funcional (p=0,0001), volume residual (VR) (p=0,0005) e VRE (p=0,0001). Tambm foi observada reduo significativa do IMC, cuja mediana passou de 39,1 kg/m2 no incio da avaliao para 34,5 kg/m2 no final dos seis meses (p=0,0001). Ao fim do estudo, 31 pacientes (77,5%) no apresentavam mais critrios diagnsticos para SM. Em relao aos parmetros de distribuio da gordura corporal, tambm houve mudanas importantes com reduo significante (p=0,0001) do percentual de gordura nos quatro padres analisados (tronco, androide, ginoide e total). Houve correlao significante entre o delta da CPT e o delta da circunferncia abdominal (ρ=-0,34; p=0,03), entre o delta da CRF e o delta do IMC (ρ=-0,39; p=0,01) e entre o delta do VRE e os deltas do IMC (ρ=-0,44; p=0,005) e do colesterol HDL (ρ=-0,37; p=0,02). Tambm houve correlao significante entre o delta do VRE com os deltas das gorduras de tronco (ρ=-0,51; p=0,004), androide (ρ=-0,46; p=0,01), ginoide (ρ=-0,55; p=0,001) e total (ρ=-0,59; p=0,0005).

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A prevalncia da obesidade e da síndrome metabólica (SM) vem aumentando dramaticamente em jovens e est se tornando um problema de sade pblica na maioria dos pases desenvolvidos e em desenvolvimento. Tanto a obesidade quanto a SM aumentam o nmero de pacientes expostos ao risco de doena cardiovascular. Estudos recentes mostram que uma reduo na biodisponipilidade de xido ntrico (NO) um dos principais fatores que contribui para a ao deletria da insulina nos vasos de pacientes adultos com obesidade e SM. O NO, potente vasodilatador e anti-agregante plaquetrio, tem como precursor o aminocido catinico L-arginina que transportado para o interior das plaquetas atravs do carreador y+L. Uma famlia de enzimas denominadas NO sintases (NOS) catalisa a oxidao da L-arginina em NO e L-citrulina e composta de trs isoformas: neuronal (nNOS), induzvel (iNOS) e endotelial (eNOS). Os objetivos principais do presente estudo so de investigar diferentes etapas da via L-arginina-NO em plaquetas associando agregao plaquetria, concentrao plasmtica de L-arginina, estresse oxidativo, marcadores metablicos, hormonais, clnicos e inflamatrios em pacientes adolescentes com obesidade e SM. Foram includos no estudo trinta adolescentes, sendo dez com obesidade, dez com SM, e dez controles saudveis pareados por idade, sexo e classificao de Tanner (controles: n= 10, 15.6 0.7 anos; obesos: n= 10, 15 0.9 anos; SM: n= 10, 14.9 0.8 anos). O transporte de L-arginina (pmol/109cls/min) atravs do sistema y+L estava diminudo nos pacientes com SM (18.4 3.8) e obesidade (20.8 4.7), comparados aos controles (52.3 14.8). Houve uma correlao positiva do influxo de L-arginina via sistema y+L com os nveis de HDL-Colesterol. Por outro lado, foi encontrada uma correlao negativa do influxo de L-arginina com os nveis de insulina, os ndices Homa IR, relacionado a RI, Homa Beta, relacionado a funo da clula beta e tambm com os ndices de Leptina. Em relao a produo de NO, a obesidade e a SM no afetaram a atividade e expresso das enzimas NOS. A atividade da superxido dismutase (SOD), atravs da mensurao da inibio da auto-oxidao da adrenalina, mostrou diferena significativa nas plaquetas de pacientes com obesidade (4235 613,2 nMol/mg de protena), quando comparada aos controles (1011 123,6 nmol/mg de protena) e SM (1713 267,7 nmol/mg de protena). A nvel sistmico, foi tambm evidenciada uma ativao desta enzima anti-oxidante no soro de pacientes obesos, em relao aos controles. A peroxidao lipdica avaliada pelas substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBARS) estava inalterada no soro dos pacientes e controles. Estes resultados sugerem que o transporte de L-arginina diminudo nas plaquetas de adolescentes obesos e com SM pode ser um marcador precoce de disfuno plaquetria. A alterao desta via correlaciona-se com a resistncia insulina e hiperinsulinemia. A contribuio deste estudo e de fatores que possam ser precocemente identificados pode diminuir o risco cardiovascular na vida adulta desta populao de pacientes.

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A Periodontite e a Síndrome Metabólica (SM) podem estar associadas com inflamaes sistmicas e resistncia insulnica, e assim as duas condies poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condio periodontal de pacientes no diabticos com a SM, e avaliar sua relao com os valores dos componentes metablicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes no diabticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes no diabticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudvel periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliao da SM foi baseada nos critrios definidos pela Federao Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite no severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extenso e severidade da doena periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores mdios de glicemia, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferncia da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padro semelhante a indivduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnstico de SM devem ser investigados para SM.

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O acmulo crnico de gordura no fgado (doena heptica gordurosa no alcolica ou esteatose heptica no alcolica - NAFLD) est fortemente associada com a obesidade e a resistncia insulina. O estudo teve como objetivo investigar o efeito do exerccio fsico (natao) na reduo da esteatose heptica e comorbidades associadas, incluindo a expresso heptica de sntese de cidos graxos e receptor proliferador de peroxissoma atividade alfa. Camundongos machos C57BL/6 foram divididos em dois grandes grupos de acordo com a dieta durante 22 semanas: dieta padro (10% de gordura, SC) ou dieta rica em gordura (60% de gordura, HF), caracterizando os grupos sedentrios SC-Sed e HF-Sed. Nas ltimas 10 semanas do experimento, metade dos grupos sedentrios foram submetidos ao protocolo de natao com um aumento progressivo no tempo (6/dia at 60/dia, 5x/semana), caracterizando os grupos exercitados: SC-Ex e HF-Ex. No final do experimento, comparado ao grupo SC-Sed, o grupo HF-Sed teve a massa corporal significativamente superior, hiperglicemia, hiperinsulinemia com resistncia insulina, hipertrofia dos adipcitos (com infiltrado inflamatrio), hipertrofia das ilhotas pancreticas, dislipidemia, alterao das enzimas hepticas e inflamatrias e NAFLD com mudanas na expresso de protenas hepticas lipognicas e oxidativas. O programa de natao, mesmo concomitante com a dieta rica em gordura, reduziu o excesso de peso e todos os outros resultados, especialmente a NAFLD. Os resultados permitem concluir que a natao pode atenuar os efeitos deletrios de uma dieta rica em gorduras combinado com estilo de vida sedentrio em camundongos. Estes dados reforam a idia que o exerccio fsico pode ser considerado uma estratgia teraputica no farmacolgica eficaz no tratamento da NAFLD, obesidade e resistncia insulina.

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Na ltima dcada, surgiram evidncias de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem incio na vida intrauterina e seus sinais e sintomas j esto presentes na adolescncia, porm, ainda faltam critrios diagnsticos especficos para essa faixa etria. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal no apenas do eixo Hipotlamo-Hipfise-Ovrio (HHO), do tero e do aparelho genital, mas tambm, do equilbrio metablico do organismo. Alteraes no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilbrio e anormalidade. A SM est tambm relacionada Síndrome dos Ovrios Policsticos (SOP), disfuno ovariana caracterizada por oligoanovulao, hiperandrogenismo e/ou ovrios policsticos. A resistncia insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relao dos componentes tanto da SM como tambm da SOP. A RI compensada pelo aumento da produo de insulina pelas clulas beta pancreticas, e essa hiperinsulinemia compensatria tem conseqncias no endotlio, nos fatores inflamatrios, no metabolismo glicdico e lipdico, alm de afetar o ciclo menstrual pelo estmulo da andrognese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padro da secreo pulstil do GnRH. Estas alteraes menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alteraes metabólicas da RI, portanto, a avaliao atenta do padro menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metablico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parmetros da Síndrome Metabólica e sua relao com o ciclo menstrual em adolescentes atravs de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presena de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliao clnica com levantamento de dados antropomtricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerdeos, Teste Oral de Tolerncia a Glicose (Glicose 120), Insulina pr (insulina jejum), ps TOTG (insulina 120), Folculo-Estimulante (FSH), Hormnio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A mdia da idade ginecolgica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na anlise estatstica das diferenas nas variveis clnicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerdeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associao significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na populao estudada. Todas as adolescentes com diagnstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnstico de SOP. O nosso estudo chama a ateno para o comportamento do ciclo menstrual na adolescncia em relao aos riscos cardiovasculares e metablicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta populao.

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A interveno farmacolgica pode minimizar ou at mesmo reverter o remodelamento adverso em rgos num modelo de síndrome metabólica. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das monoterapias e associaes medicamentosas sobre a morfologia do tecido adiposo, remodelamento heptico e pancretico em camundongos C57bl/6 alimentados com dieta very high-fat. Camundongos C57bl/6 machos foram alimentados com dieta very high-fat (HF, 60% de lipdios) ou dieta padro (SC, 10% de lipdios) por 10 semanas, quando foram iniciados os tratamentos: HF-T (HF + Telmisartana, 5.2mg/Kg/dia), HF-S (HF + Sitagliptina, 1.08g/Kg/dia), HF-M (HF + Metformina, 310.0mg/Kg/dia) e as associaes medicamentosas HF-TM, HF-TS e HF-SM. Os grupos tratados tambm tiveram livre acesso dieta high fat e os tratamentos duraram 6 semanas. Tcnicas morfomtricas, estereolgicas, imunohistoqumicas, ELISA, western blotting e microscopia eletrnica foram utilizadas. A dieta high-fat causou sobrepeso, intolerncia oral glucose, hiperinsulinemia, hipertrofia de ilhotas e adipcitos, grau 2 de esteatose hepatica (<33%) reduo da expresso de PPAR-alfa e de GLUT-2, concomitante com aumento da expresso de SREBP-1 no grupo HF (P<0.0001). Por outro lado, todos os tratamentos resultaram em perda de peso significativa, reverso da resistncia insulina, hipertrofia de ilhotas e adipcitos e alvio da esteatose heptica. Somente os grupos HF-T e HF-TS apresentaram massa corporal similar ao grupo SC ao final do experimento, sendo que o ultimo tambm apresentou reverso da esteatose heptica. O aumento da expresso do PPAR-alfa paralelamente ao decrscimo da expresso do SREBP-1 explica os achados favorveis para o fgado. A normalizao do tamanho do adipcito foi consistente com os nveis maiores de adiponectina e com a reduo dos nveis de TNF-alfa (P<0.0001) nos grupos tratados.Todos os tratamentos foram eficazes para controlar a síndrome metabólica. Os melhores resultados foram alcanados com a telmisartana e sitagliptina como monoterapias ou como associao entre essas, combinando a ativao parcial do PPAR-alfa no fgado com a extenso do tempo de ao das incretinas

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A obesidade uma doena crnica no transmissvel, caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Ento, a gordura acumulada na regio abdominal promove resistncia insulina e conseqentemente alteraes metabólicas as quais em conjunto configuram o quadro de síndrome metabólica (SM). O gentipo Pro12Pro parece estar relacionado menor sensibilidade insulina, desencadeando o processo fisiopatolgico da SM. Ento, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta hipocalrica sobre o perfil metablico e composio corporal de mulheres com e sem SM com gentipo Pro12Pro no gene PPAR&#947;2. O presente estudo trata-se de um ensaio clnico, onde mulheres entre 30 e 45 anos, obesas grau I, sem SM (n=23) e com SM (n=7) foram submetidas dieta hipocalrica por 90 dias. A identificao do gentipo foi realizada por reao em cadeia da polimerase (PCR). No incio e nos dias 30, 60 e 90 foram avaliados peso corporal, massa magra (MM), massa gorda (MG), componentes da SM, uricemia, insulinemia, leptinemia, adiponectinemia, os ndices HOMA-IR e QUICKI. O consumo energtico foi avaliado nas 12 semanas de tratamento. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar os grupos entre si, e o modelo pareado para comparar a evoluo dentro de cada grupo em relao ao incio do estudo. Todas as mulheres apresentaram gentipo Pro12Pro. O grupo com SM apresentou menor HDL-c (44,43,2 vs. 56,82,4 mg/dL, p=0,013), e maior triglicerdeo (180,926,7 vs. 89,76,6mg/dL, p=0,014) e VLDL-c (36,25,3 vs. 17,91,3mg/dL, p=0,014) no incio do estudo. Ambos os grupos apresentaram reduo ponderal (-3,30,7% grupo sem SM e - 4,20,9% grupo com SM) e da circunferncia da cintura (-2,40,5% grupo sem SM e - 5,91,4% grupo com SM) significativas. O grupo sem SM reduziu da MG progressivamente at os 90 dias (37,00,8 para 36,60,5%, p=0,02), e com isso aumentou MM (62,00,5 para 63,40,5%, p=0,01), o grupo com SM tambm reduziu MG ao longo do estudo (32,62,3 para 29,62,4%, p<0,01) e aumentou MM significativamente (62,21,0 para 64,31,3%). A presso arterial sistlica reduziu no primeiro ms de tratamento no grupo sem SM (de 120,41,8 para 112,32,1 mmHg, p<0,01). No que diz respeito aos parmetros metablicos, o grupo sem SM mostrou reduo da insulinemia (32,54,2 para 25,92,4U/mL, p=0,05) e aumento da adiponectinemia (4,70,6 para 5,10,8 ng/mL, p=0,02) aos 30 dias, do colesterol total (180,25,8 para 173,85,4 mg/dL, p=0,04), e da leptina (27,01,9 para 18,21,4 ng/mL, p<0,01) aos 60 dias, porm, houve reduo do QUICKI aos 90 dias (0,390,03 para 0,350,01, p=0,01). No grupo com SM, a leptinemia reduziu aos 60 dias (20,31,9 para 14,71,1 ng/mL, p=0,01) e a adiponectinemia aos 90 dias (5,71,2 para 7,11,4 ng/mL, p<0,01), tambm houve remisso de 57,1% dos casos de SM. Sugerimos que, a dieta hipocalrica foi eficaz na reduo do peso corporal e da MG, principalmente a localizada na regio abdominal. Conseqentemente, houve melhora considervel do perfil metablico relacionado obesidade no grupo sem SM, e tambm dos marcadores de sensibilidade insulina e cardioprotetores relacionados SM, alm da remisso dos casos de SM.

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Na populao peditrica tem aumentado a prevalncia da Síndrome Metabólica. No Brasil, poucos estudos foram realizados em relao a sua prevalncia, critrios de diagnsticos, principalmente no Norte/Nordeste. Apesar de no termos uma definio oficial para a Síndrome Metabólica em adolescentes, utilizamos critrios da NCEP ATP III modificados que consistiram em: Obesidade Abdominal >= 90 percentil, HDL-colesterol <= 40 mg/dl, Triglicerdeo > = 110 mg/dl, Glicemia em Jejum >= 100 mg/dl, Presso Arterial >= 90 percentil ajustvel para idade e gnero. Participaram deste estudo 468 adolescentes sendo 168 (40,2%) do gnero masculino e 280 (59,8%) do gnero feminino de 06 (seis) escolas pblicas e particulares, da cidade de So Lus/MA, durante o ano de 2012. A prevalncia da Síndrome Metabólica foi de 12,2% sendo 30 pacientes do gnero masculino e 27 do gnero feminino. Houve uma predominncia no gnero masculino e a faixa etria mais acometida foi 16-17 anos, seguido da faixa de 13-14 anos. Em relao aos componentes da Síndrome Metabólica, a Hipertenso Arterial foi o componente dominante (100% dos casos), seguida do HDL-colesterol diminuda (94,7%), obesidade (79%), triglicerdeos (71,9%), protena C reativa mdia e alto risco em 28,1% dos casos, e glicemia em jejum alterada no foi encontrada em nenhum caso, porm, evidenciamos HOMA-IR alterado em 75,4% dos casos. Apesar de termos apena 01 referncia na literatura brasileira na padronizao sobre a medida da circunferncia abdominal, foi realizado a sua medida na populao estudada e a sua relao com a altura. Utilizamos como ponto de corte >= 0,5 para avaliar a adiposidade visceral nos pacientes estudados com Síndrome Metabólica encontramos relao Circunferncia Abdominal e Altura aumentada em 66,7% dos casos. Em relao aos antecedentes mrbidos familiares dos adolescentes portadores de Síndrome Metabólica, a prevalncia de obesidade foi de 22,8%, seguido de diabetes e hipertenso arterial em 17,5%, diabetes, hipertenso arterial e obesidade foi de 15,8%.

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Os objetivos desse estudo foram: (1) avaliar se o diagnstico da periodontite crnica pode auxiliar na identificao de pacientes com síndrome metabólica, e (2) verificar o efeito da terapia periodontal no-cirrgica sobre os componentes utilizados para o diagnstico da síndrome metabólica nos pacientes com periodontite crnica. No estudo 1 foram avaliados 33 pacientes com periodontitecrnica (idade mdia 50,3, DP 7,9 anos) e 36 pacientes controles (gengivite/saudvel) (idade mdia 39,7, DP 10,3 anos), sem diagnstico de síndrome metabólica. Os pacientes foram avaliados clinica e laboratorialmente para verificar possvel associao entre a presena de periodontite e diagnstico precoce de síndrome metabólica. Os parmetros clnicos usados foram: ndice de placa visvel (IPV), ndice de sangramento gengival (ISG), profundidade de bolsa sondagem (PBS) e nvel de insero clnica (NIC). Os nveis sricos de protena C Reativa (PCR), glicemia em jejum, colesterol e triglicerdeos foram analisados. Tambm foram verificados peso, altura, circunferncia da cintura, ndice de Massa Corporal (IMC) e presso arterial. No estudo 2, os pacientes com periodontite crnica foram tratados atravs da terapia periodontal no-cirrgica e reavaliados 90 dias aps tratamentopara nova avaliao de exames clnicos (PBS, NI, IPV, ISG). Os dados depeso, altura, circunferncia da cintura, IMC e presso arterial e as avaliaes sricas foram repetidas e comparadas aos do dia 0. No estudo 1 foi constatado que o nvel srico de glicose e o nmero de itens da síndrome metabólica presentes foram estatisticamente maiores no grupo teste do que no grupo controle. No estudo 2, os nveis de glicose, colesterol, LDL, PCR e nmero de itens da síndrome metabólica presentes reduziram significantemente e o HDL aumentou significantemente aps a terapia periodontal no-cirrgica. Assim, podemos concluir que o diagnstico de periodontite crnica aumenta a chance de diagnstico de síndrome metabólica e que o tratamento periodontal foi eficaz em melhorar alguns componentes da síndrome metabólica.

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A realizao de atividade fsica regular uma interveno no farmacolgica com grandes benefcios para melhora da qualidade de vida, reduo da morbidade e da mortalidade de disfunes cardiorrespiratrias, controle da síndrome metabólica (SM), bem como no manejo de portadores de distrbios neurolgicos como na paralisia cerebral (PC). Os exerccios de vibrao de corpo inteiro (EVCI) so produzidos quando o indivduo est em contato com a base de uma plataforma oscilante/vibratria (POV) ligada devido a efeitos de vibraes sinusoidais e deterministas produzidas por essas plataformas. Os EVCI tm sido utilizados por pessoas treinadas e no treinadas e no tratamento de pacientes com diferentes desordens clnicas. Efeitos biolgicos como aumento da flexibilidade e da fora muscular so relatados atravs da realizao destes exerccios. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos das vibraes geradas em POV em pacientes com SM ou com PC. Em relao aos estudos com SM, foi realizada uma busca no banco de dados PubMed para a palavra-chave flexibilidade e sua relao com os EVCI, bem como um estudo de caso sobre o efeito dos EVCI na flexibilidade de paciente com SM. Em relao investigao com PC, reviso sistemtica foi realizada sobre os efeitos dos EVCI em portadores de PC atravs de pesquisas nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, Cinahl (Ebsco Host), PEDro, Science Direct and Scopus. Os resultados obtidos atravs do uso de protocolo de EVCI com baixa frequncia (5 a 14 Hz) foi verificado aumento da flexibilidade anterior de tronco em paciente com SM e parece haver uma estabilizao desta medida ao longo do protocolo proposto de onze sesses. Um importante nmero de publicaes encontrado no PubMed para a palavra-chave flexibilidade e os achados de nossa investigao revelam que h interesse em avaliar o efeito dos EVCI na flexibilidade dos indivduos. Os efeitos pesquisados em pacientes com PC incluem fortalecimento muscular, reduo da espasticidade, aumento na flexibilidade, aumento de densidade mineral ssea e melhora do controle postural. Em concluso, a anlise dos estudos apresentados permite sugerir que os EVCI podem ser uma modalidade de interveno segura para portadores de SM, melhorando a flexibilidade anterior de tronco. Alm disso, a reviso realizada mostra melhora da flexibilidade em vrios grupos estudados. Para portadores de PC, foi verificado que os EVCI melhoram vrios parmetros clnicos de portadores, porm, como os protocolos no so descritos com detalhes, as evidncias para uma definio de melhores parmetros para esta populao permanecem inconclusiva.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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